A
dinâmica interna de cada ser humano é determinante da forma como atuamos no
mundo, no nosso contato com a realidade e nas relações que estabelecemos.
O que
nos torna únicos são as nossas reações emocionais frente às situações que vivenciamos,
nossas relações de trabalho, família, relacionamento conjugal, vínculos
amorosos.
Considerando
as experiências que fazemos de nós mesmos, a repentina emergência de coisas
novas e inusitadas podem provocar certo desconforto e insegurança. Ousar é
difícil. Uma trajetória de vida marcada por alicerces morais rígidos exige a superação
contínua de nossos próprios pré/conceitos engessados para estruturarmos outra
maneira de viver, mais livre e aberta ao novo.
Nossas
mudanças de atitude estão ligadas ao estranhamento do nosso viver. Estranhar
significa parar, pensar, descontruir, romper para depois construir e
ressignificar, uma dinâmica saudável da existência. Não dá para tentar nomear
emoções, olhares, toques, sensações. O essencial é se permitir viver
profundamente tudo isso. Viver momentos felizes, mesmo que fugazes, é a
tradução da felicidade.
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